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quarta-feira, 29 de junho de 2016

FERNANDO LIMONGI - USP PALESTRA NO IESP 27/06: FRAGMENTAÇÃO PARTIDÁRIA NO BRASIL 1986-2014 !

-Relatório de Lucas Pereira Antunes da Juventude do -Democratas-
1. Conclusão geral: coligações são feitas pensando nas eleições proporcionais, não nas majoritárias. Principais partidos para majoritárias: PMDB, PT e PSDB. - Principais coadjuvantes (foco nas proporcionais): DEM, PP, PSB, PRB, PR, PDT, PTB. Outros minoritários: se dividem entre os que seguem rigidez ideológica ou fisiologismo de cargos/dinheiro.
2. Estratégia da maioria das coligações = para os partidos grandes, ser eleito na majoritária; partidos médios, nas proporcionais; partidos pequenos, usar o tempo de televisão como barganha ou aparecer para defender sua plataforma ideológica.
3. Partidos pequenos coligados em chapas vitoriosas pouco pesam na tomada de decisões dos governos eleitos. A principal eleição é para governador; situação no Congresso Nacional é resultado das eleições/coligações estaduais para governador. Chapas para eleição baseadas em enormes coligações (na maioria das vezes, duas ou três coligações) que correspondem a uma média de 95% de votos acumulados daquele pleito (candidaturas "solo" somadas obtém sempre entre 5-10%).
4. A maior coligação costuma ser a vencedora em 70-80% dos pleitos majoritários. Número de partidos aumentou pós-1995 quando foi criado o fundo partidário e a divisão do tempo de televisão para todos e alcançou seu ápice após o fim da cláusula de barreira decidida pelo STF, pós-2003. PT tem como estratégia forçar uma situação bipartidária; PSDB foca no voto classe média e média-alta; PMDB é o pêndulo que balança da direita para a esquerda e vice-versa.
5. DEM+PP = antigo PDS e PTB+PDT= trabalhismo foram os que mais perderam poder pós-1990. PMDB em crise com eleitorado após Plano Cruzado II; PSDB em crise com eleitorado após 1999; PT em crise com eleitorado agora.
6. Cadeiras distribuídas a partidos com votação inferior ao quociente. 1998 = 55 cadeiras/ 2002 = 66 cadeiras/ 2006 = 81 cadeiras / 2010 = 100 cadeiras / 2014 = 137 cadeiras. Reforma política e eleitoral agora mudaria pouco ou nada a situação estrutural criada nos últimos 20 anos. 

 

Ex-Blog do Cesar Maia

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