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sábado, 30 de abril de 2016

Cristovam diz que não pretende assumir ministério no governo Temer

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) negou hoje (29) ter sido convidado a integrar o ministério de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer, caso a admissibilidade do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff seja aprovado pelo Senado. O senador disse que, durante uma conversa com o vice-presidente ontem (28) à noite, informou a Temer não “estar disponível” para integrar um possível governo do vice.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) fala com jornalista após apresentar seu relatório na Comissão Especial sobre Financiamento da Educação no Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Cristovam Buarque afirmou que tem um papel a cumprir no Senado e não tem motivação para entrar num governo como ministroArquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O senador afirmou que tem um papel a cumprir no Senado e não tem motivação para entrar num governo como ministro. “Não serei ministro do governo Temer. Sou da comissão que estuda o impeachment e é muito ruim ser ministro. Afinal, sou um dos que vai escolher o próximo presidente: seja a Dilma, caso ela continue, seja o Temer, caso o impeachmentpasse”, reiterou Cristovam durante entrevista coletiva.

Ao deixar a comissão, Cristovam mostrou ter ficado balançado com os argumentos de Cardozo durante os esclarecimentos do AGU no colegiado. O senador disse acreditar que as chamadas pedaladas fiscais (atrasos de repasses a bancos públicos referentes ao pagamento de benefícios de programas sociais, como Bolsa Família, seguro-desemprego e abono salarial e uma das acusações contra Dilma por crime de responsabilidade) talvez não sejam crime.

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“Ele [Cardozo] mostrou que, de fato, alguns dos argumentos de pedaladas talvez não sejam crime. Fiquei balançado em relação à criminalização ou não de alguns itens, mas em relação ao voto não”, destacou Cristovam Buarque.

Cristovam, que já foi do PT e do PDT e faz oposição ao governo, disse acreditar que a Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovará a admissibilidade do processo contra Dilma. “Me atrevo a dizer que a admissibilidade vai ser aprovada. O que não sei é se o mérito do impeachment será aprovado. Não me atrevo a fazer a contabilidade de que o governo terá 28 votos [necessário para impedir oimpeachment] ou não".

A votação está prevista para o dia 6 no Senado e, de acordo com o senador, deve refletir o acirramento de posições políticas vivido pela sociedade recentemente. Segundo ele, o país vive um crime de sectarização com “PTs de um lado e PSDBs de outro".

"As pessoas não estão falando mais o mesmo idioma. Vai ser uma disputa muito dura aqui e nas ruas. O pior é que não acho que, no dia seguinte a um novo governo, as coisas vão se tranquilizar. Tanto a presidenta Dilma, se permanecer, quanto o Temer, se o impeachment passar, terão de recuperar a credibilidade perdida pela Presidência e fazer com que os brasileiros se reencontrem, apertem a mão, em vez de cuspir um no outro.”.

Nesta sexta-feira, durante a apresentação da defesa da presidenta Dilma, Cristovam criticou o uso da palavra “golpe” pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para caracterizar o processo de impedimento da presidenta.

Para o senador, que classificou como “vergonha” o uso da expressão, não há quebra da institucionalidade. “Acho uma vergonha o uso da expressão golpe para algo que se dá dentro do processo democrático. Pode dizer que há erro, que não fizeram dentro das normas totais, mas golpe não.”

 

Agência Brasil

 

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O favor de Dilma

Por Mario Sabino

Uma vez aprovado o impeachment, a oposição teme que Dilma Rousseff acorrente-se à mesa presidencial, para ser retirada à força do Palácio do Planalto.

Se ela vier a dar esse espetáculo, a imagem do Brasil será indelevelmente a de uma república das bananas. É o que somos. Nesse aspecto, Dilma Rousseff nos faria um favor. Fingimos mal ser o que não somos. 

O Brasil é bananeiro no gongorismo do Supremo Tribunal Federal. O Brasil é bananeiro na vulgaridade do Congresso Nacional. O Brasil é bananeiro na rapacidade dos seus partidos. O Brasil é bananeiro na poltronice dos seus empresários. O Brasil é bananeiro na caipirice dos seus cidadãos. O Brasil é bananeiro na emotividade despudorada de lulistas e antilulistas. O Brasil é bananeiro na precariedade das suas cidades. O Brasil é bananeiro na mediocridade das suas universidades. O Brasil é bananeiro na indigência da sua cultura. 

Os modernistas tentaram transformar os nossos defeitos de república das bananas em qualidades maravilhosas que nos diferenciavam de todos os outros povos, bananeiros ou não. Essa balela extravasou o meio intelectual e passou a ser vendida em todo tipo de propaganda -- da política à de chinelos. Foi assim que esquecemos Machado de Assis e passamos a adorar Oswald de Andrade. Foi assim que fomos de Joaquim Nabuco a Lula.

Dilma acorrentada à mesa presidencial cancelaria de uma vez o nosso auto-engano.

Sociedade criminosa

Para os procuradores da Lava Jato, João Santana, Mônica Moura e o PT formavam uma sociedade criminosa: “A partir do esquema de corrupção implementado pelo Partido dos Trabalhadores e do trabalho de marketing exercido por João Santana e Mônica Moura em favor do partido (tanto no período eleitoral quanto fora dele), os dois grupos lucravam ilicitamente...” [veja mais]
- Moro acata novas denúncias
- Sobram apelidos

Uma escolha racional

Janaina Paschoal fez um trabalho extraordinário, juntamente com Miguel Reale e Hélio Bicudo. Eu, Diogo, tenho uma estátua dela na sala de estar. Mas o PT está tentando associar o impeachment a personagens pitorescos como aqueles deputados que, na hora de votar, homenagearam suas mulheres... [leia na íntegra]

Veja também: Fazendo de conta

O powerpoint perpétuo

O powerpoint de Deltan Dallagnol é mais demolidor do que qualquer discurso. Ontem ele provou que o PT saqueou a Petrobras para se perpetuar no poder. E que a Odebrecht pagou propina ao PT para perpetuar o saque à Petrobras: “A partir do esquema de corrupção implementado pelo PT e do trabalho de marketing exercido por João Santana e Monica Moura em favor do partido...” [veja o texto completo]

Próximo passo: extinguir o PT

Enquanto o Senado debatia o impeachment, a Lava Jato demonstrava que Dilma Rousseff foi eleita com dinheiro roubado da Petrobras. Nós já sabíamos disso. Mas as denúncias contra Feira, Dona Xepa, Vaca e Marcelo Odebrecht destrincharam o esquema de propina do PT como jamais havia sido feito... [leia mais]

Janot contesta delações da PF

O site Jota informa que Rodrigo Janot entrou com ação no STF contestando lei que concede aos delegados de polícia legitimidade para tocar delações. O procurador alega que os delegados estão fazendo algo que deveria ser feito pelo MP. “A destinação de investigações policiais é, principalmente, subsidiar a atuação do Ministério Público... [veja mais]
- Janot: "Não faz sentido"

Cunha tem de sair

Fábio Cleto, da Caixa Econômica Federal, confirmou os pagamentos de propina a Eduardo Cunha, segundo a Folha de S. Paulo. Foram 52 milhões de reais em troca da liberação de verbas do FGTS para o Porto Maravilha... [leia na íntegra]

 

Dilma acorrentada

Eliane Cantanhêde, do Estadão, disse que “há um temor, na oposição, de que Dilma articule um ‘gran finale’ para o processo de impeachment e para seus anos de governo. Algo como se acorrentar à mesa presidencial e forçar uma retirada à força do palácio... [veja na íntegra]
- O espirro de Dilma

Temer quer vender tudo

O Estado deve vender "tudo o que for possível". Esse é o programa de Michel Temer. E é o programa certo, que O Antagonista apoia. O Globo antecipou um trecho: “O Estado deve transferir para o setor privado tudo o que for possível em matéria de infraestrutura...” [leia mais]

11,1 milhões de desempregados

O IBGE divulgou há pouco que o desemprego no primeiro trimestre deste ano ficou em 10,9%, a maior taxa desde o início da série histórica da Pnad Contínua, quatro anos atrás. Dilma é uma recordista.
- O pior número

Estrangeiros por mais três anos no Mais Médicos

Dilma, neste momento, assina uma MP que prorroga por três anos a permanência de estrangeiros no Mais Médicos. Gritos de "não vai ter golpe" no Palácio do Planalto. Dilma vai praticar crimes até o último minuto.

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