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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Livre comércio entre Mercosul e UE

Paralelamente ao início do último trimestre de 2015, começa também o prazo para que o Mercosul e a União Europeia realizem a troca de ofertas visando ao estabelecimento do livre comércio entre os dois blocos. O período que medeia entre outubro e dezembro deverá servir para a apresentação mútua de listas de produtos com possibilidade de circulação com tarifa zero. Na semana passada, representantes das duas articulações se reuniram no Paraguai para firmar detalhes da negociação.
Não é de hoje que ambos os blocos tentam acordo, com tratativas que remontam aos anos 90. Em 2004, houve uma nova tentativa, igualmente frustrada. Em 2010, as negociações foram reiniciadas, mas a troca de ofertas, prevista para 2013, não se concretizou. A divergência está no percentual das desonerações.
O novo calendário, se cumprido, pode significar um novo patamar para os países do Mercosul. Numa economia globalizada, mesmo num período em que os mercados locais como o do Brasil, estão estagnados, pode ajudar na fixação de metas que apontem para uma produção com níveis globais de competitividade.
Essa possibilidade de integração economia carrega consigo o alijamento das empresas que não investem em tecnologia e em inovação. Para sobreviver, os empreendedores terão de agregar valor aos seus bens e serviços, o que pode ser benéfico por propiciar aos membros do bloco a oportunidade de produzirem com níveis de maior excelência. A questão cambial exige um reordenamento para que a economia regional não fique tão dependente de insumos externos e possa gerar sua oferta com mais autonomia.


Fonte: Correio do Povo, página 2, editorial da edição de 6 de outubro de 2015.


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