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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Agricultura contra a pobreza

Os dias 16 e 17 de outubro foram, na agenda da Organização das Nações Unidas, dedicados à questão da alimentação e à erradicação da pobreza no mundo. De acordo com Gustavo Chianca, da FAO, o Brasil conseguiu muitos avanços até o momento e deve prosseguir nessa trajetória de reduzir as desigualdades sociais e fornecer mais e melhor alimentação ao seu povo. Em 2013, o país saiu do Mapa da Fome da FAO, relatório que deixou evidenciado que menos de 5% da população ainda vive na extrema carência.
Para o representante da FAO, que responde por assuntos de alimentação e agricultura no organograma da ONU, o país tem condições privilegiadas para acabar com a fome até 2030. Sua capacidade de produção ainda pode ser ampliada e, com isso, abastecer não apenas o mercado interno, mas também outros países, amealhando recursos decisivos para melhorar as condições de vida de seus habitantes. A própria geração de postos de trabalho pode ser incrementada pela injeção de dividendos oriundos de um melhor desempenho da balança comercial.
Evidentemente, a fim de que essa realidade projetada se concretize, o país precisa resolver gargalos históricos de logística, envolvendo produção, armazenagem e escoamento. Para isso, os investimentos públicos e privados em infraestrutura se fazem imprescindíveis. Atualmente, o chamado Custo Brasil é um óbice concreto para a competitividade da produção brasileira no exterior. Construção de silos, aportes em inovação, manutenção de estradas, melhoria dos portos, extensão de rodovias são medidas já demandadas, mas ainda distantes da efetivação.




Fonte: Correio do Povo, página 2, editorial da edição de 19 de outubro de 2015. 

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