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terça-feira, 28 de abril de 2015

Pacote para infraestrutura pode chegar a R$ 150 bilhões, diz líder do governo

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse hoje (27), após reunião com líderes da Casa, que o pacote de infraestrutura que o Executivo deve anunciar nas próximas semanas deve chegar a R$ 150 bilhões. Segundo Guimarães, a reunião ministerial de sábado (25) "foi estratégica para reforçar a recuperação do país".

Para o deputado, os R$ 150 bilhões são "um grandioso pacote de infraestrutura, uma injeção fundamental para retomar o crescimento da economia, ampliar os empregos e resolver o gargalo da infraestrutura nacional". Ele explicou que o montante refere-se a projetos de concessão de aeroportos, rodovias e ferrovias. Todas as empreiteiras poderão participar, mas, no caso das empresas envolvidas na Operação Lava Jato, o governo seguirá as recomendações da Controladoria-Geral da União, da Advocacia-Geral da União e do Tribunal de Contas da União, acrescentou.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, fala à imprensa após reunião com os líderes da base e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Para  José Guimarães, pacote da infraestruura
é  fundamental  para  retomar  o  crescimento
da economiaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Na tarde desta segunda-feira, José Guimarães participa de reunião sobre o ajuste fiscal com o vice-presidente Michel Temer, ministros da área econômica e líderes da base aliada. 
Na Câmara, o destaque nas votações da semana é o Projeto de Lei 7.735/14, que regula o acesso ao material genético da biodiversidade. “Hoje, deve ser só [a votação do] Projeto da Biodiversidade”, disse Guimarães, ao anunciar a retomada das conversas da base em torno da pauta da Casa. O texto tem 24 emendas apresentadas pelo Senado e deve ser discutido durante toda a semana na Câmara.
A retomada das conversas com líderes hoje teve um clima de balanço após a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.330, conhecido como Lei da Terceirização. O governo não aprovou o texto, mas, em plenário, a base se dividiu. José Guimarães minimizou o resultado, afirmando que não houve erro de qualquer das partes, mas que a base decidiu discutir mais internamente o que estiver em pauta.
“A principal lição é que é necessário mais afinamento entre a base e o governo e entre o governo e os movimentos sociais. Ficam as lições, preservando as posições ideológicas dos partidos. Faremos esforço para evitar que o governo assuma um lado quando a base estiver dividida", disse o líder do governo.
O esforço pela harmonia inclui um pedido de conversa de líderes com Temer e um encontro entre PT e PMDB, com data a ser definida. “Não é a última, nem será a primeira [tentativa entre os partidos]. O articulador político do governo é do PMDB. Portanto, há de ter uma concertação (entendimento”, concluiu Guimarães.

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