AdsTerra

banner

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Recuperação de perdas de ações da Petrobras pode levar seis anos

por GILMARA SANTOS

A possibilidade de a Petrobras não distribuir dividendos (fatia de lucro repartida entre os acionistas) neste ano tirou um dos últimos atrativos para investidores manterem os papéis da companhia, segundo analistas.
Mauro Calil, consultor em finanças pessoais, estima que, para quem comprou ações da Petrobras nos últimos cinco anos e teve desvalorização de até 30% do total aplicado, é possível se recuperar dessa perda em três anos vendendo as ações e investindo em papéis de outras empresas (mesclando títulos de renda fixa e ações).
Para uma desvalorização de até 50%, o plano de recuperação, trocando de papéis, levaria seis anos. "Para perdas maiores, é necessário avaliar cada caso", afirma Calil.
Para Rafael Paschoarelli, professor da USP, as ações da estatal podem subir se a diretoria for trocada. "Se entrasse alguém como Levy [ministro da Fazenda], seria uma boa sinalização para o mercado."
Fonte: Folha Online - 30/01/2015 e Endividado

 

Agência de classificação de risco rebaixa todas as notas da Petrobras

Moody′s citou preocupações com investigação sobre corrupção na estatal.
Segundo agência, notas seguem em revisão para rebaixamento adicional.

A agência de classificação de risco Moody′s rebaixou todos os ratings da Petrobras na noite desta quinta-feira (29), citando preocupações com investigações sobre corrupção na estatal e possível pressão sobre a liquidez da companhia em função de atraso na divulgação de resultados financeiros auditados.
Segundo a Moody′s, os ratings permanecem em revisão para rebaixamento adicional.
A avaliação de risco é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado ou da empresa que eles escolhem para aplicar seu dinheiro. Entenda como funciona.
Na tarde desta quinta-feira, a Petrobras admitiu a possibilidade de não pagar dividendos a acionistas, dependendo da avaliação da situação financeira da companhia. Dividendos correspondem a parcelas dos lucros da companhia que são distribuídas entre os acionistas.
“Há a possibilidade, ainda não colocada no momento, mas que poderá ser considerada. Se julgada por qualquer companhia que há uma situação de estresse financeiro, há possibilidade não haver dividendos. É uma alternativa que poderá ser considerada, a depender da avaliação financeira da companhia”, disse o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, em teleconferência com analistas e investidores.
Petrobras - Arte (Foto: G1)
No mesmo dia, outra agência de risco, a Fitch, disse que a divulgação do balanço não auditado da Petrobras na véspera não teria impacto imediato na nota de crédito da empresa.
No entanto, na ocasião, a agência ressaltou que os adiamentos e a ausência de auditoria prolongavam a incerteza sobre a capacidade da petroleira para cumprir as normas de divulgação de dados.
Balanço atrasado
Com dois meses de atraso, a Petrobras divulgou na madrugada desta quarta-feira o balanço do terceiro trimestre de 2014, mas sem as baixas por corrupção.
Os números mostraram que a estatal teve lucro líquido de R$ 3,087 bilhões, uma queda de 38% em relação ao trimestre anterior.
Por duas vezes a companhia adiou a divulgação informando que os dados precisavam ser ajustados para as perdas decorrentes das denúncias de corrupção. O documento divulgado, no entanto, veio sem essas informações, o que frustrou o mercado.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que as contas auditadas da companhia serão divulgadas no menor prazo possível, mas não deu previsão de quando será isso. Ela disse ainda que as perdas com corrupção podem ser ainda maiores do que os cálculos preliminares, dependendo do andamento das investigações.
"Novas informações oriundas das investigações em curso podem resultar em novos ajustes", destacou Graça. "O caixa da Petrobras não é afetado por ajustes decorrentes da corrupção, nem a geração operacional tem qualquer tipo de influência dos ajustes decorrentes da corrupção", disse a executiva.
Cálculo apresentado durante a reunião do Conselho de Administração da Petrobras realizada na terça-feira (27) indicava a necessidade de uma baixa contábil de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia referentes às perdas com corrupção ligadas à operação Lava Jato. A metodologia usada, no entanto, não foi considerada adequada, e o número ficou de fora do balanço.
"Decidimos não usar a metodologia do valor justo para ajustar os ativos imobilizados devido à corrupção, pois o ajuste seria composto de elementos que não teriam relação direta com pagamentos indevidos", explicou Graça Foster.
′Pode durar 1, 2 ou 3 anos′
Segundo ela, no entanto, a baixa contábil dos valores atribuídos a corrupção poderá levar alguns anos para ser totalmente ajustada e incorporada nos balanços da companhia.
"Existe a investigação da Operação Lava Jato do MP do Paraná, que não tenho menor ideia de quanto tempo levará. Dentro da Petrobras, tenho uma investigação interna em que a prioridade é a alta administração da companhia, diretoria, gerentes executivos. Os advogados que nos atendem dizem que uma investigação dessas numa empresa do porte da Petrobras, em geral, pode durar um, dois ou três anos. Se houver impactos no resultado, serão baixados do resultado; se tiver impacto nos quadros, essas pessoas também serão afetadas", disse a presidente da Petrobras.
Fluxo de caixa
A Petrobras estimou que encerrará 2015 com caixa de entre US$ 8 bilhões e US$ 12 bilhões, o que permitirá à companhia evitar captações de novos recursos ao longo do ano.
O investimento previsto no plano de negócios da Petrobras foi revisto para US$ 42 bilhões por ano – uma redução de 25%.
A companhia prevê ainda levantar US$ 3 bilhões com desinvestimentos (venda de ativos) no ano.
Segundo Graça, a essência do plano de negócios é a revisão do crescimento da empresa. "É reduzir investimentos, rever e e evitar contratar novas dívidas para atender a toda a demanda dos investimentos que tínhamos. A área de produção, que era prioritária, hoje toma maior dimensão", afirmou.
Fonte: G1 notícias - 30/01/2015 e Endividado

 

 

EXEMPLOS RECENTES, EM VÁRIOS PAÍSES, RATIFICAM POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA! MAS CONJUNTURA APONTA PARA FORTE CRISE POLÍTICA!


Nelson Carvalho, cientista político – UFRJ. Trechos de artigo no Valor (29).
1. Se a presidenta e sua equipe se fiarem na história e em um conjunto razoável de experiências internacionais, haverá razões de sobra para otimismo em relação ao desfecho do enredo agora iniciado e abençoado em Davos: não foram poucos os partidos e lideranças que, nas últimas décadas, anunciaram projetos de governo progressistas – ousados em seu arsenal regulatório e em suas finalidades redistributivas -, mas que no percurso acabaram por se guiar pela bússola da ortodoxia econômica. Vale aqui trazer à memória o primeiro mandato do presidente Clinton: eleito em 1992, em 1994 reciclou sua agenda na direção de corte de gastos e do orçamento equilibrado.
2. Exemplo ainda mais contundente de deslocamento de um governo para as águas da direita teve por palco nosso vizinho de Mercosul, a Argentina. Poucos hoje se recordam que, no ano de 1989, o então desconhecido governador da província de La Rioja, Carlos Menem derrotou a versão renovada do peronismo com recurso a uma retórica de campanha ultraperonista, por meio de promessas de políticas redistributivas e da implantação de um modelo econômico produtivista. A guinada à direita no caso argentino foi imediata. Mitterand em 1984, Felipe Gonzalez em 1982, Blair em 1997, Hollande em 2012 são tantos outros exemplos de lideranças socialistas que, em menor ou maior grau, redirecionaram a bússola dos seus respectivos governos numa direção centrista.
3. Ora, a conversão de Dilma à ortodoxia econômica se ampara assim em forte jurisprudência extraída das regras próprias da vida política. A se fiar somente pela história, a presidenta e sua equipe podem não só ter a certeza da legitimidade da nova agenda, mas também a esperança sobre seu sucesso; a despeito dos efeitos sociais e econômicos do receituário ortodoxo – como o desemprego e a desindustrialização -, não foram poucos os líderes que acabaram por extrair dividendos políticos dos caminhos sugeridos por Chicago.
4. Se a história pode confortar a Dilma e sua equipe, a conjuntura política e o cenário externo não poderiam ser mais hostis à reorientação em curso. Sem qualquer dúvida hoje um dos principais obstáculos ao equacionamento do déficit nas contas do governo consiste em sua situação de déficit político. Vejamos: 1) embora os partidos que apoiam o governo tenham sido agraciados com pastas ministeriais, a fragilidade da base de sustentação de Dilma Rousseff nunca foi tão acentuada.   2) nas hostes petistas, a insatisfação manifesta com a montagem da equipe e com a repercussão das medidas de ajuste transformou a certeza do apoio à presidenta em interrogação. 3) É de se esperar do PSDB e do DEM, por razões eleitorais, franca oposição às medidas de ajuste; 4) verifica-se por fim, um déficit inconteste de liderança para se negociar as medidas de Levy. Além das conhecidas limitações da presidenta no trato da política, desde o “mensalão” não restou ao governo senão a opção de recrutar seus lideres na segunda divisão das hostes petistas.
5. Em meio a um cenário econômico de recessão, com a retração dos preços das commodities no mercado internacional, não é de se descartar que a guinada à direita do governo se traduza num cenário futuro de crise política. A classe média que foi às ruas em 2013, já afetada pela inflação, se verá diretamente atingida pela retração da atividade econômica e pelas medidas ortodoxas; silenciados e cooptados por anos de bonança fiscal, os movimentos sociais organizados podem finalmente sair às ruas. Se é verdade que presidente ainda goza do trunfo da caneta, todos sabem que, em segundo mandato sem reeleição, a caneta presidencial é dada a falhar.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Petrobras estuda deixar de pagar dividendos a acionistas

Empresa vai reduzir investimentos em 2015. Corte atinge Comperj e Abreu Lima
Rio - A diretoria da Petrobras admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de não pagamento de dividendos de 2014 aos acionistas da companhia. Segundo o diretor-financeiro da empresa, Almir Barbassa, a companhia tem a prerrogativa de não fazer a distribuição em situações de “estresse financeiro”. “Há duas alternativas. Podemos declarar o lucro e pedir um prazo para pagar depois, ou não declarar o lucro e fazer uma reserva especial, para pagar quando a companhia tiver provisões adequadas”, afirmou Barbassa, em conferência com acionistas.
O diretor ressaltou que a questão “não está colocada” neste momento. Antes de ser tomada, a medida precisaria ser submetida ao Conselho de Administração da estatal. Ontem, as ações da Petrobras fecharam em queda na Bovespa. As ordinárias caíram 1,85%, a R$ 8,47. As preferenciais tiveram desvalorização mais acentuada, de 3,10%, a R$ 8,10.
Em 2015, a companhia pretende investir de R$ 31 a R$ 33 bilhões, montante 25% menor do que estava previsto no plano de negócios entre 2014 e 2018. A presidenta Maria das Graças Foster informou que serão priorizados investimentos no setor de exploração e produção, em detrimento de outras áreas, como a de abastecimento e energia e gás.
“Vamos evitar contratar mais dívidas. Se a área de exploração já era prioritária, agora ela toma ainda mais dimensão. Mas projetos de pouca rentabilidade vão para o final da fila”, afirmou.
O corte afetará o andamento do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e da refinaria de Abreu Lima, em Pernambuco. A diretoria não detalhou o que vai acontecer com os contratos do Comperj. Em Abreu e Lima, as obras da segunda unidade de refino vão parar, sem uma previsão para retomada. As duas refinarias são alvo dos supostos desvios de dinheiro apurados na Operação Lava-Jato.
A previsão de produção para este ano é de 2,125 milhões de barris de petróleo por dia, aumento de 4,5% em relação a 2014. A diretoria considera a meta conservadora.“Esse objetivo é bastante sólido. Trabalhamos com o maior grau de realismo. É fundamental o cumprimento desta meta para garantir o fluxo financeiro”, afirmou Graça Foster.
Durante a coletiva de apresentação do balanço financeiro, a executiva disse que vai se reunir com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, na semana que vem. Ontem, ele ameaçou retirar incentivos fiscais da empresa, porque a companhia está depositando em juizo parte de suas contribuições, referentes à produção no campo de Lula. “Não podemos viver sem esses recursos”, disse Pezão. O modo de recolhimento da participação especial neste campo é objeto de disputa em uma arbitragem contra a Agência Nacional do Petróleo.
BALANÇO FINANCEIRO
R$ 88,6 BI
Ativos da Petrobras que estariam superestimados, segundo metodologia de consultorias independentes. A empresa avalia, no entanto, que o cálculo não é adequado para ser usado no balanço financeiro da estatal.
R$ 31 BI
Previsão de investimentos da em 2015. A empresa pretende reduzir sua carteira ao “mínimo necessário”, dando prioridade a projetos na área de exploração e de produção. O novo plano de negócios, de 2015 a 2019, deve sair até o meio do ano.
2,125 MI
A Petrobras prevê a produção de 2,125 milhões de barris de petróleo em 2015, um aumento de 4,5% em relação ao ano passado. Segundo a companhia, a curva de crescimento da produção terá que ser revista para baixo.

Banco Central estima aumento de 8% na gasolina

O Banco Central (BC) estima uma alta de preço da gasolina na ordem de 8% em 2015. O valor consta na ata da última reunião do Copom, divulgada ontem. O reajuste é reflexo de uma decisão do governo federal de aumentar o PIS/Cofins para os combustíveis e voltar com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Para a energia elétrica, a autoridade monetária trabalha com um baque ainda maior, projetando aumento de 27,6% nas tarifas neste ano. Outros preços que devem subir são o do gás de cozinha, na ordem de 3%, e de telefones, em 0,6%. Para o conjunto de preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), o BC prevê reajuste de 9,3% neste ano.
O aumento da gasolina poderia ser compensado pela decisão da Petrobras de diminuir o valor do combustível nas refinarias, que está acima da média praticada no mercado internacional. No entanto, a presidenta da estatal, Graça Foster, afirmou que a política de preços será mantida para abastecer o caixa da empresa.
“Sabemos que vamos perder uma parte do market share, mas isso é importante para a companhia”, afirmou a executiva. A empresa projeta ainda que vai terminar o ano com um fluxo de caixa entre R$ 8 bilhões e R$ 12 bilhões, desconsiderando captações. O volume de recursos previstos é menos da metade do saldo inicial em 2015, de R$ 25 bilhões.
Investigação já custou R$ 150 milhões
A Petrobras já gastou R$ 150 milhões nas investigações e em medidas para combater a corrupção na empresa, como a criação de uma diretoria de Governança. Graça Foster afirmou que o processo pode levar até três anos. A companhia ainda busca um método para ajustar seu balanço financeiro, contabilizando as perdas decorrentes da corrupção. Ontem, a presidenta afirmou que o valor de R$88 bilhões, apurado por consultorias independentes, não é adequado para fazer o ajuste. O sobrepreço leva em conta uma série de variáveis e não é possível isolar somente a parte relativa à corrupção.
Em segundo, o valor diz respeito a ativos avaliados separadamente. Como a estatal atua de forma integrada, ela tem um ganho que não aparece no cálculo. “Estamos trabalhando desesperadamente, desde o dia em que passamos do prazo de ter o balanço auditado”, afirmou a presidenta.
Segundo a executiva, 24 ativos foram avaliados por consultorias contratadas e 28 pela própria Petrobras.De acordo com o cálculo, a maior parte dos ativos superavaliados dentro dos R$ 88 bilhões estão na área de abastecimento. Os projetos desta área respondem por 94% do valor apurado.
Fonte: O Dia Online - 30/01/2015 e Endividado

 

 

Cálculo de perda da estatal enfurece Dilma Rousseff

por VALDO CRUZ e JULIA BORBA

A presidente Dilma ficou, segundo assessores, "enfurecida" com o cálculo feito por consultorias independentes indicando a necessidade de dar uma baixa de R$ 88,6 bilhões em ativos da estatal.
Na avaliação do Palácio do Planalto, o número foi calculado de forma "amadora" e colocou na mesma cesta ativos bons com outros contaminados pela corrupção investigada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O governo, aliás, preferia que o valor não fosse divulgado pelo conselho de administração da estatal, o que acabou acontecendo por pressão de conselheiros na reunião da terça-feira (27).
Internamente, o governo classificou o cálculo como "rudimentar", feito de maneira "amadora", porque nem sequer usou projeções importantes da empresa para definição dos valores.
Para o governo, a divulgação acabou criando a imagem de que os ativos da estatal precisam ser baixados não só por causa de corrupção mas também por incompetência administrativa.
A presidente Dilma chegou a telefonar para Graça, em um diálogo "duríssimo", segundo seus assessores, em que cobrou explicações sobre os critérios usados.
A estimativa de R$ 88,6 bilhões só chegou ao conhecimento do governo no dia da reunião do conselho, quando também foi a primeira vez em que os conselheiros receberam os dados.
Os conselheiros consideraram que seria uma "temeridade" dar a baixa do valor total contido no relatório elaborado por consultorias independentes porque levaria a um corte em ativos bons no balanço da estatal.
O Planalto não queria a divulgação dos R$ 88,6 bilhões, mas o conselho considerou que o número acabaria vazando e a situação poderia ficar pior, levantando a suspeita de que o órgão estaria escondendo dados.
As ações da empresa recuaram 11,2% na quarta-feira, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2014 com dois meses de atraso e sem descontar as perdas causadas por corrupção.
Nesta quinta-feira (29), houve queda de 3,1% nos papéis da estatal.
CONSELHO PARALISADO
Reflexo da reunião, conselheiros da Petrobras ouvidos reservadamente pela Folha dizem que o conselho está perdendo as condições para tomar decisões e que Dilma deveria alterar sua composição o mais rápido possível.
Segundo um conselheiro, a reunião mostrou que o conselho está "praticamente paralisado", acrescentando que "ninguém tem coragem de tomar uma decisãozinha qualquer que possa representar risco jurídico pela frente".
Em sua avaliação, a direção atual da presidente Graça Foster também está desgastada, totalmente refém do processo da Lava Jato.
PLANO
No Palácio do Planalto, a avaliação é que a situação do balanço acabou por desmontar a estratégia de dar "um mínimo de governança" para a empresa.
O plano passava pela troca do conselho de administração, que traria nomes fortes, da confiança do mercado (nomes como Henrique Meirelles foram cogitados), para blindar a atual gestão e garantir a continuidade de Graça no cargo.
Diante de uma gestão nitidamente mais transparente e rígida, a empresa conseguiria estancar a crise, dando uma sobrevida para a permanência da presidente da estatal, que, em um ano ou pouco mais, poderia ser substituída sem causar tanto ruído.
O novo episódio, no entanto, reforçou sua fragilidade diante da estatal e fez apressar o debate interno do governo por novos nomes para sua substituição, ainda que não haja previsões para a troca.
Fonte: Folha Online - 30/01/2015 e Endividado

Nenhum comentário:

Postar um comentário